Atualmente, existe um grande enfase na procura de ajuda psicológica com o intuito da busca da saúde mental. “Prevenir é melhor que remediar!”. Claro! Faz todo o sentido, mas se uma pessoa nunca sentir que tem de prevenir alguma coisa e reconhecer que as suas escolhas a estão a levar para caminhos mais complicados, este argumento deixa de ter qualquer sentido. Na verdade, quando falamos do conceito de saúde mental temos de ter alguma atenção, mas este assunto deixo para outro post.
Então quando é que se procura um psicólogo? De uma forma muito direta: é quando acha que sente que necessita de ajuda. Quando o que anteriormente fazia já não está a resultar e não consegue arranjar outras soluções.
Eu diria que o primeiro passo é reconhecer que se necessita de ajuda. De alguma forma se está a ler este post é porque está a considerar ou tem motivos que gostaria de vê-los aqui para dar um enfase e justificar sua escolha de procurar ajuda. E porque não procurar ajuda?
Claro que existem muitos motivos e razões para procurar um psicólogo/psicoterapeuta, como por exemplo:
– Aumentar a autoestima, confiança e segurança em si próprio e no mundo em que o(a) rodeia;
– Procurar resolver questões emocionais, tais como situações de stress muito elevado, burnout, ansiedade, pânico, depressão, medos, fobias, bloqueios, compulsões, traumas, ouvir vozes, despersonalizações, entre outras;
– Procurar melhorar relações amorosas, familiares e consigo mesmo;
– Melhorar a forma de comunicação;
– Desenvolver uma maior flexibilidade mental e capacidade de fomentar outras soluções;
– Procurar saber lidar melhor com conflitos e com os dados da existência (morte, estar com os outros, inevitabilidades da vida, incertezas e angústias);
– (Des)organização mental;
– Procurar compreender e superar hábitos e vícios;
– Diminuir dificuldades escolares e de aprendizagem;
– Resolver dificuldades com o corpo (questões alimentares e de imagem);
– Busca de autoconhecimento e autoconsciência de si mesmo;
– Melhorar o seu bem-estar e qualidade de vida;
– Procurar o sentido para a vida.
Gostaria de sublinhar uma ideia que acho fulcral que é a seguinte: se não vê o seu motivo aqui escarrapachado não quer dizer que não precisa de ajuda. Se sente que tem um motivo suficiente para procurar ajuda, vá ao encontro dessa ajuda. Aqui não existe discriminação de motivos, todos são legítimos. Cada pessoa tem as suas próprias vivências e dificuldades que quer ultrapassar. Logo, cada um na sua singularidade terá motivos para procurar ajuda psicológica e, no fim de contas, cuidar de si próprio.